Espondiloartrite axial

01 de abril de 2025 4 min. leitura

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Acreditamos que todas as pessoas merecem viver a melhor vida possível e que informação é um dos pilares mais importantes na jornada do tratamento.

Se você recebeu o diagnóstico de espondiloartrite axial ou desconfia que pode ter essa condição, conte primeiramente com as orientações de seu(sua) médico(a), que é uma pessoa-chave para o êxito de seu diagnóstico e tratamento.

E nós estamos aqui para apoiar você com informações que vão ajudá-lo(a) a lidar com seus sintomas e a manter uma boa qualidade de vida, tanto física quanto mental.

O que é a espondiloartrite axial?

As espondiloartrites são um grupo de doenças que podem afetar diversas partes do corpo. Elas têm diferentes classificações, que estão relacionadas com as áreas mais afetadas, e trata-se de espondiloartrite axial quando os sintomas são mais associados à coluna vertebral e/ou às articulações que compõem a região das nádegas. A pele, os olhos e o intestino também podem ser afetados.1,2

Dor nas costas antes dos 45 anos, por mais de 3 meses, sem causa ou diagnóstico definido, em conjunto com outros fatores avaliados em exames médicos, é o principal sinal da doença. Alguns casos de espondiloartrite axial também podem surgir após os 45 anos, mas, nessa faixa etária, dor nas costas geralmente está associada a outras causas.1,2 

Espondiloartrite axial

Quais são as causas?

Diferentes hipóteses tentam explicar as causas da espondiloartrite axial, mas nenhuma causa definitiva foi estabelecida. Fatores genéticos estão relacionados a uma resposta imune descontrolada que, juntamente com outros fatores, como, por exemplo, estresse mecânico, pode desencadear o processo inflamatório observado em pessoas que vivem com a doença.3


Prevalência

Estima-se que 1 em cada 125 pessoas tenha espondiloartrite axial. Homens com idade inferior a 40 anos são os mais afetados. O diagnóstico geralmente ocorre após os 40 anos.

Sinais e sintomas

Os sintomas relacionados à espondiloartrite axial podem envolver inflamação e dores causadas pela inflamação, mas sintomas não articulares que envolvem os olhos, a pele e até mesmo o intestino podem ocorrer. Alguns deles são:1,2

Dor crônica nas costas

Dor crônica nas costas;2

Dor no pescoço

Dor no pescoço;2

Dor nas nádegas

Dor nas nádegas;2

Dor no quadril

Dor no quadril;2

Dactilite

Inflamação nos dedos dos pés e/ou das mãos (dactilite);2

Entesite

Inflamação na região entre o tendão, os ligamentos e os ossos (entesite);2

Articulações rígidas durante a manhã

Articulações rígidas durante a manhã;2

Uveíte

Dor, vermelhidão, fotossensibilidade ou visão embaçada (uveíte);2

Fadiga

Fadiga;2

Distúrbios do sono

Distúrbios do sono;2

Inflamação das articulações dos punhos

Inflamação das articulações dos punhos, dos cotovelos e dos joelhos.2

Se você está identificando esses sintomas, é fundamental buscar um(a) médico(a) para um diagnóstico preciso.


Mitos e verdades

BR-DA-2500043 – Junho/2025


Dicas de sucesso!

Novos hábitos podem ajudar a aliviar a dor, a inflamação na coluna e a manter a saúde em dia!

Cada pessoa tem uma experiência única

Cada pessoa tem uma experiência única.
Existem diferentes maneiras para aliviar os sintomas, reduzir a progressão da doença e prevenir os danos que podem ser causados à coluna. Aprender mais sobre essa condição também é uma delas.1,3

Converse com um médico.
O surgimento ou o agravamento dos sintomas da espondiloartrite axial não acontece de maneira linear. A progressão dessa condição pode causar mudanças estruturais na coluna vertebral e na articulação da região das nádegas, mas esse cenário pode não ser apresentado por todas as pessoas. Converse com seu médico sobre qualquer sintoma novo.1,3

Converse com um médico
Mantenha-se em movimento!

Mantenha-se em movimento!
A combinação de exercícios de mobilidade e força ajuda a fortalecer os ossos e os músculos e mantém as articulações flexíveis e fortes, mas, ossos antes de adotar qualquer exercício em sua rotina, converse com um profissional de saúde para avaliar quais são os mais indicados para você.8

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Referências bibliográficas:

  1. 1. Resende GG, Meirelles E de S, Marques CDL, et al. The Brazilian Society of Rheumatology guidelines for axial spondyloarthritis – 2019. Adv rheumatol. 2020;60:19. doi:10.1186/s42358-020-0116-2.
  2. 2. Magrey MN, Danve AS, Ermann J, Walsh JA. Recognizing Axial Spondyloarthritis: A Guide for Primary Care. Mayo Clin Proc. 2020;95(11):2499-2508. doi:10.1016/j.mayocp.2020.02.007.
  3. 3. Schwartzman S, Ruderman EM. A Road Map of the Axial Spondyloarthritis Continuum. Mayo Clin Proc. 2022;97(1):134-145. doi:10.1016/j.mayocp.2021.08.007.
  4. 4. Bautista-Molano W, Fernández-Ávila DG, Brance ML, et al. Pan American League of Associations for Rheumatology recommendations for the management of axial spondyloarthritis. Nat Rev Rheumatol. 2023;19(11):724-737. doi:10.1038/s41584-023-01034-z.
  5. 5. Sociedade Brasileira de Reumatologia. Espondiloartrite Axial: diagnóstico precoce ajuda a evitar as sequelas da doença, como a falta de mobilidade da coluna. Disponível em: https://www.reumatologia.org.br/press-releases/espondiloartrite-axial-diagnostico-precoce-ajuda-a-evitar-as-sequelas-da-doenca-como-a-falta-de-mobilidade-da-coluna/ Acesso em: 17/04/2025.
  6. 6. Atagündüz P, Kiraz S, Akar S, et al. Clinical and laboratory factors associated with bamboo spine in patients with axial spondyloarthritis: are there clues for bamboo spine?. Clin Exp Rheumatol. 2023;41(3):620-627. doi:10.55563/clinexprheumatol/eb1zpo.
  7. 7. Golder V, Schachna L. Ankylosing spondylitis: an update. Aust Fam Physician. 2013;42(11):780-784.
  8. 8. Gonçalves PN, Santos EM, Silvério-António M, et al. The effects of physical exercise on axial spondyloarthritis – a systematic review. ARP Rheumatol. 2023.

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